quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A importância da família

Considero de suma importância analisar o sujeito dentro do seu contexto social. Nesse contexto, a família se torna um referencial de suma importância já que nela encontra-se as origens emocionais de cada sujeito. E, por isso, a família se torna importante na construção da subjetividade deste. Já dizia Minuchin que a família é a matriz identitária do sujeito. Então, é a partir dela que o sujeito começa a organizar suas emoções, sensações e experiências. Para aqueles que não possuem família, no conceito de senso comum, como uma família de pai, mãe e irmãos, podem sim estabelecer relações com àqueles que exerceriam a função paterna, materna e fraternal. O que importa, porém, não é estabelecer uma definição e um modelo de família, mas, sim, compreender as suas diferentes relações e como ela se estabeleceu diante das mudanças da sociedade e influenciou na construção subjetiva dos seus membros, na definição de papéis, bem como na sua saúde psíquica. Porque, se a família estabelecer relações de bem-estar com seus sujeitos e estes estabelecerem relações de bem-estar com o próximo, ela não só influenciará o bem-estar dos seus membros, mas também o bem-estar da própria sociedade. Portanto, a família é uma instituição de importância fundamental para compreendermos o ser humano de hoje. Claro que há outros fatores, inclusive externos à família, que vão influenciá-lo, mas ela é o contexto inicial que propicia o desenvolvimento da subjetividade, que pode ser no sentido da promoção do bem-estar e da saúde do sujeito, ou do mal estar e do adoecimento do sujeito, com repercussões em toda a sociedade.

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