sexta-feira, 18 de março de 2011

Por que vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente?

" Tanto que eu queria agora dar-te o amor total e infantil que tinha para te dar. Racionei-o a vida inteira como a porra de um chocolate de leite- por que vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente, como se pudéssemos repetir tudo de novo, como se pudéssemos alguma coisa?"
Do livro Faz-me falta, Inês Pedrosa.

terça-feira, 15 de março de 2011

Falta acolhimento

"A vida humana está em constante deslocamento. Como afirma Critelli (1996), referenciando-se a Heidegger, "ser no mundo como homem é habitar esta e nesta inospitalidade (p.17). A experiência dessa falta de acolhimento em que somos lançados é uma vivência de angústia." 
Trecho retirado do texto caminhos da pesquisa e contemporaneidade de Genilda Garcia Calvoso, Ricardo Frnaklin Ferreira e Carlos Batista Lopes Gonzales

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ser-no-mundo

“(...)como seres-no-mundo, estamos e somos no mundo de uma forma inseparável, não sendo possível, portanto, se pensar num homem no qual se identifiquem lugares, essências ou estruturas que determinem um dado modo de ser-no-mundo.” (Elza Dutra)

domingo, 13 de março de 2011

Cisne negro

"A única pessoa que pode impedir você, de vencer e ser feliz, é você mesma."

Do filme: Tudo pode dar certo

"Vou ensinar uma coisa sobre o amor para você.
Claro que há exceções para o que vou dizer, mas são exceções, não a regra.O amor, apesar do que dizem, não vence tudo.Ele nem mesmo costuma durar.No final, as aspirações românticas da nossa juventude, são reduzidas a ao que pode dar certo."

Esqueceram de reparar nela


" A tragédia de Mariana foi corriqueira e morna como todas as grandes tragédias: amaram-na tanto que se esqueceram de reparar nela. (...) Privada de mãe, Mariana foi condenada a ser, desde a infância, adolescente. Uma estátua parada no tempo para proteger do envelhecimento o pai, os avós, a família. Alimentaram-na e protegeram-na (do frio, do calor, das correrias, do mundo) como se ela não fosse mais do que uma boneca de porcelana ou um mostruoso bibelot. Mariana foi demasiado mimada para poder suportar o mundo. Sofreu a infância com a terrível maturidade de um adolescente e decifrou a adolescência com a impiedosa infantilidade de um adulto. O pai amou-a com o amor absoluto, sufocante, que era a memória do seu próprio desamor. Encontrou-se assim prococemente confrontada com o desajuste dos espelhos e com a sôfrega cegueira dos olhares."
Trecho retirado do livro A instrução dos amantes, de Inês Pedrosa.
Vale à pena ler!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Cada pessoa tem sua própria chave

"Cada pessoa é um mundo, cada pessoa tem sua propria chave e a dos outros nada resolve ..."


Clarice Lispector

... é cada vez outro, e novo, embora tão velho...


 
O amor é uma escultura que se faz sozinha.
É uma flor inesperada sem estação do ano para surgir nem para morrer.
Imponderável como a obra de arte, o amor nem se define nem se enquadra :
é cada vez outro, e novo, embora tão velho ...

...Lya Luft

Inteiriço fatal

"Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na idéia, querendo e ajudando, mas quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois." Guimarães Rosa