quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

FIlme Kramer vs Kramer

Retratando uma família americana de classe média, o filme tem seu roteiro baseado nos aspectos que alicerçam uma separação conjugal. Além de mostrar a separação não elaborada pelo casal, evidencia o processo de intervenção da justiça na administração da guarda do filho. O conflito conjugal tem seu ápice no momento em que Joanna, mãe de Billy e esposa de Teddy, insatisfeita com o casamento, tem a iniciativa de sair de casa e abandonar seu papel de esposa e de mãe. No decorrer do filme, tornam-se claras questões relacionadas a negligencia, sentida por Joanna, onde ela acusa seu marido de se interessar somente pelo trabalho, o que a levou a se deprimir e a buscar, por meio do divórcio, uma saída para sua tristeza.  Teddy assume novas responsabilidades como pai, devendo dividir seu dia entre cuidar de seu filho e manter um bom emprego, teve oportunidade de participar de forma efetiva do cotidiano do filho, comungar de suas angústias e exercer tanto a função materna como a paterna, posto que anteriormente sua participação era ínfima. Por outro lado, Billy (o filho), também, tem que se adaptar a nova realidade, a de não ter mais o afeto da mãe, a companhia dela para ler histórias e pegá-lo na escola. Ao menos, seu cotidiano não teve modificações maiores, uma vez que permaneceu vivendo no mesmo apartamento e freqüentando a mesma escola.  Não tendo a mãe para protegê-lo e o pai ocupado com o trabalho, Billy sentiu-se desconfortável com a cisão familiar, não percebendo mais o controle das situações corriqueiras do dia-a-dia proporcionada anteriormente pelos pais, se sentindo sozinho e assustado, além de, por vezes, demonstrar um comportamento agressivo.
Vale a pena assistir!

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