quinta-feira, 26 de maio de 2011

Do filme: 500 dias com ela

Summer - Eu não devia ter feito aquilo.
Tom - Feito o que?
Summer - Ficado brava com você. Desculpa.
Tom - Olha, nós não precisamos rotular isso, tudo bem eu entendo, mas é que eu preciso de uma certa segurança.
Summer - Eu sei...
Tom - Como é que vou saber que não vai acordar de manhã e pensar diferente?
Summer - Eu não posso fazer promessas... Ninguém pode.

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Summer - Eu não acredito em amor.
Tom - Porque não?
Summer - Porque ele não existe.
Tom - Como sabe que ele não existe?
Summer - Como sabe se ele existe?
Tom - Vai saber quando sentir.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Dominação Masculina, Pierre Bourdieu

A dominação masculina, que constitui as mulheres como objetos simbólicos, cujo ser (esse) é um ser percebido (percipi) tem por efeito colocá-las em permanente estado de insegurança corporal, ou melhor, de dependência simbólica: elas existem primeiro pelo, e para, o olhar dos outras, ou seja, enquanto objetos receptivos, atraentes, disponíveis. Delas se espera que sejam "femininas", isto é, sorridentes, simpáticas, atenciosas, submissas, discretas, contidas, ou até mesmo apagadas. Ea pretensa "feminilidade" muitas vezes não é mais que uma forma de aquiescência em relação às epectativas masculinas, reais ou supostas, principalmente em termos de engrandecimento do ego. Em consequência, a dependência em relação aos outros (e não só aos homens) tende a se tonar constitutiva de seu ser." Trecho retirado do livro " A dominação masculina", de Pierre Bourdieu (pág. 82)