sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ah, o sorriso!


"Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa amanhã virará pó no filtro da memória. Mas o sorriso (...) ah, esse resistirá a todas as ciladas do tempo."
Caio Fernando Abreu

Vamos respeitar a diversidade!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Do filme: 500 dias com ela

Summer - Eu não devia ter feito aquilo.
Tom - Feito o que?
Summer - Ficado brava com você. Desculpa.
Tom - Olha, nós não precisamos rotular isso, tudo bem eu entendo, mas é que eu preciso de uma certa segurança.
Summer - Eu sei...
Tom - Como é que vou saber que não vai acordar de manhã e pensar diferente?
Summer - Eu não posso fazer promessas... Ninguém pode.

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Summer - Eu não acredito em amor.
Tom - Porque não?
Summer - Porque ele não existe.
Tom - Como sabe que ele não existe?
Summer - Como sabe se ele existe?
Tom - Vai saber quando sentir.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Dominação Masculina, Pierre Bourdieu

A dominação masculina, que constitui as mulheres como objetos simbólicos, cujo ser (esse) é um ser percebido (percipi) tem por efeito colocá-las em permanente estado de insegurança corporal, ou melhor, de dependência simbólica: elas existem primeiro pelo, e para, o olhar dos outras, ou seja, enquanto objetos receptivos, atraentes, disponíveis. Delas se espera que sejam "femininas", isto é, sorridentes, simpáticas, atenciosas, submissas, discretas, contidas, ou até mesmo apagadas. Ea pretensa "feminilidade" muitas vezes não é mais que uma forma de aquiescência em relação às epectativas masculinas, reais ou supostas, principalmente em termos de engrandecimento do ego. Em consequência, a dependência em relação aos outros (e não só aos homens) tende a se tonar constitutiva de seu ser." Trecho retirado do livro " A dominação masculina", de Pierre Bourdieu (pág. 82)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Por que vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente?

" Tanto que eu queria agora dar-te o amor total e infantil que tinha para te dar. Racionei-o a vida inteira como a porra de um chocolate de leite- por que vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente, como se pudéssemos repetir tudo de novo, como se pudéssemos alguma coisa?"
Do livro Faz-me falta, Inês Pedrosa.

terça-feira, 15 de março de 2011

Falta acolhimento

"A vida humana está em constante deslocamento. Como afirma Critelli (1996), referenciando-se a Heidegger, "ser no mundo como homem é habitar esta e nesta inospitalidade (p.17). A experiência dessa falta de acolhimento em que somos lançados é uma vivência de angústia." 
Trecho retirado do texto caminhos da pesquisa e contemporaneidade de Genilda Garcia Calvoso, Ricardo Frnaklin Ferreira e Carlos Batista Lopes Gonzales

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ser-no-mundo

“(...)como seres-no-mundo, estamos e somos no mundo de uma forma inseparável, não sendo possível, portanto, se pensar num homem no qual se identifiquem lugares, essências ou estruturas que determinem um dado modo de ser-no-mundo.” (Elza Dutra)

domingo, 13 de março de 2011

Cisne negro

"A única pessoa que pode impedir você, de vencer e ser feliz, é você mesma."

Do filme: Tudo pode dar certo

"Vou ensinar uma coisa sobre o amor para você.
Claro que há exceções para o que vou dizer, mas são exceções, não a regra.O amor, apesar do que dizem, não vence tudo.Ele nem mesmo costuma durar.No final, as aspirações românticas da nossa juventude, são reduzidas a ao que pode dar certo."

Esqueceram de reparar nela


" A tragédia de Mariana foi corriqueira e morna como todas as grandes tragédias: amaram-na tanto que se esqueceram de reparar nela. (...) Privada de mãe, Mariana foi condenada a ser, desde a infância, adolescente. Uma estátua parada no tempo para proteger do envelhecimento o pai, os avós, a família. Alimentaram-na e protegeram-na (do frio, do calor, das correrias, do mundo) como se ela não fosse mais do que uma boneca de porcelana ou um mostruoso bibelot. Mariana foi demasiado mimada para poder suportar o mundo. Sofreu a infância com a terrível maturidade de um adolescente e decifrou a adolescência com a impiedosa infantilidade de um adulto. O pai amou-a com o amor absoluto, sufocante, que era a memória do seu próprio desamor. Encontrou-se assim prococemente confrontada com o desajuste dos espelhos e com a sôfrega cegueira dos olhares."
Trecho retirado do livro A instrução dos amantes, de Inês Pedrosa.
Vale à pena ler!